Instituto de Cinema de SP

Terror psicológico: 10 filmes que você precisa conhecer

Olá cinéfilos! Tudo bem? Esse post é especial para aqueles que amam um bom susto e não tem medo de perder o sono com um terror de roer as unhas!


Quem é fã de filmes de terror sabe que a sugestão do perigo iminente é muito mais eficiente do que um simples susto ou a figura de um monstro-assassino perturbador. Diversos filmes demonstram como a psique humana pode ser bem mais sombria do que qualquer assombração. Afinal, ninguém sabe o que se passa dentro da cabeça de uma pessoa, o que faz dos thrillers psicológicos tão arrepiantes.


Quando o medo está implícito, as chances de ele ficar com você depois de ver o filme são muito maiores. Então prepare-se, segure-se na sua cadeira e confira esta lista tensa de 10 filmes de Terror Psicológico que separamos para você!


Mãe! (2017)


Este filme de Darren Aronofsky faz uma impactante alegoria da mitologia católica - presente em nossa cultura há mais de dois mil anos. O longa se assemelha a um agonizante pesadelo focado na conturbada relação da personagem-titular (Jennifer Lawrence) e de seu marido (Javier Bardem), onde ela se submete das mais diversas formas às loucuras do patriarca da família enquanto observa impotente sua casa se desmoronar à sua volta.


Corra! (2017)


Em uma simples, porém competente narrativa, o diretor Jordan Peele mergulhou no mais puro do terror e ainda aproveitou para analisar as questões raciais que até hoje perturbam nossa sociedade. O longa gira em torno de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem rapaz que viaja até a casa de sua namorada Rose (Allison Williams) para conhecer os sogros e descobre que a família tem um terrível segredo e um senso de superioridade branca extremamente perigoso.


Cisne Negro (2010)


Aronofsky é um diretor explora temas da psique humana como ninguém – e não pensa duas vezes antes de deixar bem claro que o destino de todos é a tragédia. Em Cisne Negro, explora os cruéis bastidores do ballet clássico ao recontar a história do “Lago dos Cisnes”. Aqui, a jovem e introvertida bailarina Nina (Portman) enfrenta sua mãe (Barbara Hershey) e seus demônio interiores para ascender ao papel principal da peça, estando disposta ao impensável para conseguir o que quer.


O Iluminado (1980)


Apesar de não ser uma adaptação tão fiel ao livro homônimo (de Stephen King), O Iluminado mantém-se ainda como um dos maiores filmes da carreira do diretor Stanley Kubrick – e um dos mais aterrorizantes do cinema! No enredo, uma família vai até um hotel fechado durante o inverno para tomar conta do estabelecimento. É aí que o pai, Jack Torrance (Jack Nicholson) começa a entrar numa espiral de loucura, tornando-se uma ameaça para sua esposa e filho.


Psicose (1960)


Um dos exemplos clássicos do gênero, Psicose, de Alfred Hitchcock conta a história de Marion Crane. Uma jovem mulher que, ao se hospedar em um hotel de beira de estrada acaba conhecendo Norman Bates, um rapaz estranho, com interesses na área da taxidermia e uma relação...estranha, pra dizer o mínimo, com sua mãe. Psicose é um filme que envelheceu feito vinho, sendo ótimo e mantendo intacta sua densa carga psicológica até os dias de hoje.


O Farol (2019)


Nesse novo sucesso do terror psicológico que ainda está em cartaz, no final do século 19, um novo zelador chega a uma remota ilha na Nova Inglaterra para ajudar o faroleiro local, mas o isolamento causa tensão na convivência entre os dois homens. Entre tempestades e goles de querosene, o novato tenta desvendar os mistérios que existem nas histórias de pescador de seu chefe.


O Bebê de Rosemary (1968)


O clássico de Roman Polanski foca no drama do casal Rosemary (Mia Farrow) e Guy (John Cassavetes) a partir de quando se mudam para um prédio habitado por pessoas muito estranhas. O terror vai se instaurando aos poucos com a gravidez complicada da esposa e com o ótimo trabalho de suspense apresentado dentro e fora do apartamento dos personagens. 


Precisamos Falar Sobre Kevin (2011)


Eva (Tilda Swinton) sempre teve muitas dificuldades em criar seu filho Kevin (Ezra Miller). Desde criança, Kevin era muito hostil com a mãe e realizava atos delinquentes para prejudicá-la. De forma não linear, vamos descobrindo as razões pelas quais ela sofre esses ataques e como tudo se originou. Incômodo, com poucos diálogos e muitos silêncios desesperadores, Precisamos Falar Sobre Kevin é um filme agressivo, sem necessariamente mostrar cenas violentas. Um ótimo quebra-cabeças sobre a psique humana.


Animais Noturnos (2016)


Neste filme, o diretor Tom Ford mostra seu apreço pelas narrativas neo-noir ao arquitetar um façanha intimista que arranca uma das melhores atuações de Amy Adams como a curadora Susan Morrow, que recebe a primeira versão do romance assinado por seu ex-marido (Jake Gyllenhaal) e começa a perceber similaridades entre ele e seu conturbado relacionamento, chegando a acreditar que ele, na verdade, a queria morta por ter quebrado seu coração.


Os Outros (2001)


Filme com Nicole Kidman super conhecido por seu plot twist no final, Os Outros é uma prova sólida de que não são necessários visuais escabrosos ou violência explícita para deixar o telespectador tenso. Na trama, uma mulher aguarda o retorno de seu marido que foi pra guerra, cuidando de seus filhos, até que coisas bem estranhas começam a acontecer.


 


Por Isabella Thebas

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